O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Palmas (Sisemp), está pleiteando junto à Prefeitura de Palmas, a continuidade da carga horária dos servidores de seis horas por dia. A gestão já adotou a medida temporariamente em razão da greve dos caminhoneiros.
Em ofício para a Prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, protocolado nesta quarta-feira, 13, o Sisemp argumenta que a adoção da carga horária de seis horas corridas é uma medida que pode ajudar no equilíbrio das contas públicas para que a gestão possa ter liquidez para quitar pendências como o pagamento das progressões horizontais e verticais, que estão atrasadas há mais de dois anos.
Outra questão, apontada pelo Sisemp, além da repercussão positiva nas contas públicas, é “a possibilidade de impactar positivamente em outros setores da economia e meio ambiente, já observado em outras prefeituras ou esferas administrativas no Brasil, como em Goiânia-GO e Serra-ES”.
“A jornada reduzida pode trazer redução de gastos em consumo de água, energia elétrica, telefone, combustível, manutenção de veículos e insumos diversos, aliado ao fato de possível melhora nas condições urbanas de tráfego, uma vez que os servidores se deslocarão apenas uma vez por dia ao serviço, impactando, ainda, diretamente na qualidade de vida de todos e na economia de combustíveis fósseis e nas condições de saúde do ar”, afirma o presidente do Sisemp, Heguel Albuquerque.
Para a análise da viabilidade da redução da carga horária, o Sisemp sugere que a Prefeitura “faça, um estudo dos prós e contras, com “teste-piloto” em período específico com comparação dos gastos com o período equivalente ao ano anterior”, e se coloca à disposição como parceiro do município, em ações que possam contribuir para o crescimento profissional dos servidores municipais.
22 de Novembro de 2024 às 09:11