Em reunião nesta quarta-feira, 13, entre a Secretaria Municipal da Saúde, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Palmas (Sisemp) e Sindicatos representantes da área da Saúde, sobre a equiparação salarial dos servidores de nível superior da saúde, a Gestão Municipal se comprometeu a apresentar proposta para o escalonamento da isonomia salarial.
Participaram da reunião, o secretário municipal da Saúde, Thiago Marconi, o presidente do Sisemp, Heguel Albuquerque, o presidente do Sindicato de Farmacêuticos, Renato Melo , do Sindicato de Fisioterapia, Raphael Couto e o vice-presidente do Sindicato de Cirurgiões Dentistas, Giancarlo Quagliarello.
Na reunião, avaliada como positiva pelas entidades classistas, ficou acordado que a Gestão Municipal apresentará, ainda em abril, uma proposta de equiparação escalonada, até 2024.
“Acreditamos que houve um avanço nas negociações e que teremos uma proposta que contemple os anseios deste grupo de servidores que se encontram em uma posição de desvalorização em relação a outros profissionais de nível superior da Prefeitura de Palmas”, afirmou o presidente do Sisemp, Heguel Albuquerque.
Entenda
Atualmente servidores de nível superior da Saúde, como odontólogos, médicos, biólogos, psicólogos, fisioterapeutas, entre outros recebem mais de 37% a menos que os servidores também de nível superior, e das mesmas categorias, que são lotados no Quadro Geral.
A distorção acontece em razão da incorporação, em 2011, da Gratificação por Exercício de Atividade de Nível Superior (Gaens), no Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos do Quadro Geral, “como essa gratificação não existia na saúde, gerou uma situação de injustiça, em que o salário do servidor que exerce a mesma função na saúde é bem menor do que o do quadro geral. Um psicólogo que atua na saúde ganha mais de R$ 2 mil a menos que um psicólogo que atua na Secretaria de Desenvolvimento Social, por exemplo, explica o presidente do Sisemp, Heguel Albuquerque.
Estes servidores buscam a correção desta disparidade há anos, com avanços e retrocessos. Sendo que entre o final de 2019 e início de 2020 uma proposta chegou a ser discutida com a gestão municipal. Entretanto, devido a pandemia por Covid 19 a proposta ficou parada, em razão da regulamentação que não permitiu aumento salarial durante o período.